Prosecco DOC Imoco Conegliano (ITA) (CON) vs. Osasco São Cristóvão Saúde (BRA) (OVC) women - Semifinals #76820918

Americana Caitie Baird, do Osasco, enfrenta bloqueio duplo do Conegliano

Osasco São Cristovão Saúde e Dentil Praia Clube deram muito trabalho a Prosecco Doc Imoco Conegliano e Savino Del Bene Scandicci, mas foram superados pelos gigantes italianos nas semifinais do Campeonato Mundial de Clubes no sábado e disputarão o terceiro lugar do torneio realizado em São Paulo.

O duelo brasileiro pelo bronze abrirá a programação de domingo, último dia de jogos na Mercalo Livre Arena Pacaembu, às 13h de Brasília. Mais tarde, às 16h30, Conegliano e Scandicci jogam pelo título.

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O Osasco foi, entre os dois times brasileiros, o que chegou mais perto de causar uma surpresa nas semifinais. O time paulista impôs ao Conegliano seu primeiro set perdido no Mundial e esteve perto de abrir 2-0 ao liderar o segundo set por 23-20, mas acabou tomando a virada e perdeu por 3 a 1 (21-25, 25-23, 25-16, 25-16).

A ponteira americana Caitie Bird teve grande atuação contra as italianas e foi a maior pontuadora do Osasco com 17 pontos (14 ataques, dois aces e um bloqueio). Maior pontuadora do Mundial, a oposta argentina Bianca Cugno veio a seguir com 14 (13 ataques e um ace).

"Elas são o melhor time do mundo e sabíamos que seria um jogo muito difícil," disse a líbero Camila Brait. "Ganhamos o primeiro set jogando muito bem, tivemos o 23-20 no segundo set e infelizmente não conseguimos fechar. Mas fizemos um jogo bom e estamos felizes. É um aprendizado e nosso time precisava de um jogo bom contra um time desse nível depois de passar por algumas dificuldades na Superliga. Agora é focar para fazer um grande jogo amanhã e conseguir a medalha."

Capitã da seleção brasileira, a ponteira Gabi foi a grande algoz do Osasco, liderando a virada do Conegliano com 18 pontos (16 ataques, um bloqueio e um ace).

"Antes de tudo, temos que reconhecer o mérito do Osasco e da torcida, que fez uma festa incrível," disse Gabi. "Elas estavam embaladas, entraram com a atitude certa e nos criaram muitas dificuldades. Começamos errando mais do que o normal, muito por mérito delas, e nas nossas conversas só falávamos que tínhamos que seguir lutando e jogando com agressividade que uma hora iríamos encontrar o nosso jogo. A vitória no segundo set foi crucial. Foi o momento em que ganhamos confiança e o jogo começou a fluir."

No domingo, o Osasco buscará sua quinta medalha em seis participações no Mundial. Retornando à competição depois de oito anos, o time paulista, campeão mundial em 2012, levou também a prata em 2010 e 2014 e ficou com o bronze em 2011.

Praia busca primeiro pódio

Na outra semifinal, o Praia foi muito competitivo contra o Scandicci, principalmente nos dois primeiros sets, mas não conseguiu evitar a derrota por 3 a 0 (25-23, 26-24, 25-19) para o time italiano, que faz sua estreia no Mundial.

A dupla de americanas do Praia teve papel de destaque na boa atuação da equipe, com a oposta Morgahn Fingall anotando 17 pontos (16 ataques e um bloqueio) e a ponteira Payton Caffrey marcando 16 (13 ataques, dois aces e um bloqueio).

"Saio triste porque queria muito estar na final, mas também orgulhosa," disse a central Adenízia. "O time tentou, lutou e não se deixou abater em nenhum momento. Esse é o espírito que temos que levar para a disputa de terceiro lugar. A medalha vale muito para nós e o crescimento que tivemos aqui no Mundial também."

Derrotado nas semifinais do Mundial pela terceira temporada seguida, o Praia busca sua primeira medalha na competição. Além de 2023 e 2024, o time mineiro também ficou em quarto lugar na edição de 2018.

Mundial de Clubes Feminino - Tabela & Resultados

O duelo de domingo será o primeiro entre paulistas e mineiras na temporada. O retrospecto recente é favorável ao Praia, que venceu oito dos últimos dez duelos. O último jogo, em fevereiro, no entanto, teve vitória do Osasco.

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