Brazil (BRA) vs. China (CHN) men - Quarterfinals #53388429

Recuperado de lesão, oposto Alan será uma das armas ofensivas do Brasil na competição

Medalhista nos seis últimos Campeonatos Mundiais Masculinos de Vôlei, o Brasil inicia sua caminhada na edição 2025 do torneio neste domingo, terceiro dia de jogos da competição que acontece nas Filipinas entre os dias 12 e 28 de setembro.

Parte do Grupo H, o time do técnico Bernardinho terá pela frente na estreia, que está marcada para as 10h de Brasília, no SM Mall of Asia Arena, em Pasay City, a seleção da China.

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Prestes a fazer sua 19ª participação no evento, que chega em 2025 à sua 21ª edição, o Brasil estreou no torneio em 1956 e nunca deixou de participar desde então. A seleção é ainda uma das mais vitoriosas, somando sete medalhas – são três ouros (2002, 2006 e 2010), três pratas (1982, 2014 e 2018) e um bronze (2022). O Brasil esteve no pódio nas seis edições realizadas desde 2002 e foi às semifinais em dez das últimas 11 edições – a única exceção foi 1994, quando terminou em quinto lugar.

Comandante do Brasil nos três títulos mundiais, o técnico Bernardinho conta com os levantadores Cachopa e Matheus Brasília, os opostos Alan, Chizoba e Darlan, os ponteiros Lucarelli, Honorato, Adriano, Lukas Bergmann e Flavio, os centrais Flavio, Judson e Matheus Pinta e o líbero Maique à disposição durante o Mundial.

Medalhista de bronze na Liga das Nações 2025, o Brasil chega às Filipinas em terceiro lugar no Ranking Mundial, atrás apenas de Itália e Polônia. A equipe realizou amistosos na Europa e na Ásia durante a preparação para o Mundial e obteve três vitórias (Polônia, Sérvia e Argentina) e quatro derrotas (Argentina, Polônia e França, duas vezes).

“A equipe teve seus altos e baixos, não foi regular como a gente esperava que pudesse ser,” disse Bernardinho. “Mas eu acho que isso é parte do processo de construção. Nós vamos ter que aprender a lidar com esses altos e baixos e aprender a nos tornarmos mais consistentes.”

China faz oitava participação consecutiva

Adversária do Brasil na estreia, a China é presença constante no Mundial, tendo já realizado 16 participações no evento. A equipe asiática ficou de fora do torneio pela última vez em 1990 e tem os sétimos lugares obtidos em 1978 e 1982 como melhores resultados.

Atualmente em 26º lugar no Ranking Mundial, a seleção chinesa é comandada desde 2024 pelo experiente belga Vital Heynen, que levou a Polônia ao título mundial em 2018.

“A China é perigosa em vários aspectos,” Bernardinho analisou. “Sempre foi um adversário que complicou a nossa vida ao longo da história. Tem um treinador belga que já esteve em grandes seleções, o Vital Heynen. Ele é criativo, diferente, e a chance de criar dificuldades para nós é enorme. É um time que vem como franco-atirador.”

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Vital Heynen está em sua segunda temporada à frente da seleção chinesa

Os asiáticos não poderão contar com o ponteiro Jingyin Zhang, que machucou o joelho durante a preparação para a VNL e ainda não está recuperado. Sem eles, o levantador Yaochen Yu, o central Yongzhen Li e o oposto Chuan Jiang assumem o protagonismo.

Levando em conta o retrospecto, o Brasil leva ampla vantagem sobre a China, tendo vencido nove das dez partidas entre as equipes realizadas desde 2011 – a única derrota aconteceu na VNL de 2022. Na atual temporada, foram duas vitórias do Brasil, que ganhou por 3 a 0 na fase de classificação da VNL e por 3 a 1 nas quartas-de-final.

Campeonato Mundial Masculino de Vôlei 2025 - Tabela & Resultados

Depois de enfrentar a China, o Brasil fará mais duas partidas no Grupo H, encarando a Tchéquia na segunda, às 23h de Brasília, e a Sérvia na quarta, no mesmo horário.

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