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Atual campeão, o Osasco manteve a líbero Camila Brait e a oposta Tiffany (Foto: Carol Fotografia/Osasco Voleibol Clube)

A temporada brasileira de clubes já está em andamento, com a disputa dos Campeonatos Estaduais, mas a partir do dia 20 de outubro, o nível será elevado com o início da Superliga Feminina de Vôlei 2025-2026.

Com 12 equipes na disputa pelo título, a Superliga seguirá a mesma fórmula dos últimos anos, com jogos de ida e volta na fase de classificação, totalizando 22 partidas para cada equipe, e as oito mais bem colocadas avançando para os playoffs.

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A edição 2025-2026 da Superliga Feminina contará com boa parte das jogadoras da seleção brasileira. Seis das 13 jogadoras que conquistaram a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, e nove das 14 que levaram a seleção ao terceiro lugar no Campeonato Mundial de 2025 defendem clubes que participam da competição.

Com o início da Superliga se aproximando, é hora de se informar sobre os times e saber o que esperar de cada um deles para os próximos meses. Desta vez, vamos destacar seis dos 12 participantes:

Batavo Mackenzie (MG)

O tradicional clube mineiro voltou à Superliga em 2024-2025 e garantiu a permanência na elite com a nona colocação. No comando da equipe desde a Superliga C, Gabriel Leite foi mantido e espera levar o Mackenzie aos playoffs depois de 13 anos. O time perdeu suas jogadoras mais experientes da temporada passada, com a levantadora Fabíola deixando o projeto e a campeã Olímpica Sassá se aposentando e passando a atuar como supervisora. Por outro lado, seguem no time a oposta Kimberlly, as ponteiras Gabiru e Carla e as centrais Saraelen e Aline. O Mackenzie conseguiu se reforçar com jogadoras que estavam nos principais times do país, tirando a líbero Kika, que esteve na seleção brasileira em 2025, e a central Kelly do Minas e a levantadora Kenya do Osasco.

Brasília Vôlei (DF)

Depois de terminar em décimo lugar em 2024-2025, o Brasília vai para sua sexta temporada seguida na Superliga. Contratado em agosto de 2024, o experiente técnico Spencer Lee segue à frente da equipe nesta temporada. Principal destaque da equipe na temporada passada, a levantadora Marina Sioto não continua, assim como a oposta Ana Medina e a ponteira Geovanna. O Brasília, no entanto, conseguiu manter o trio de jogadoras experientes formado pela levantadora Arianne, a ponteira Nayara e a central Nandyala, além da promissora central Lívia. Entre os principais reforços estão a oposta Gabriela Carneiro, que tem passagem pelas seleções de base, e a central Sarah, que estava no voleibol peruano. Filha da campeã Olímpica Paula Pequeno, a ponteira Mel, de 19 anos, também faz parte do elenco.

Dentil Praia Clube (MG)

Depois de ficar em terceiro lugar em 2024-2025, o bicampeão Praia Clube passou por algumas mudanças. No comando da equipe, o português Rui Moreira substitui o experiente Marcos Miranda. Dentro de quadra, o time teve as saídas da ponteira russa Sofya Kuznetsova, da oposta americana Nia Reed e da ponteira Maiara Basso. Continuam na equipe a levantadora Macris, a oposta Monique, a ponteira americana Payton Caffrey, as centrais Adenízia, Carol Gattaz (que inicia a temporada machucada) e Milka e as líberos Natinha e Suelen. Para se reforçar, o Praia buscou uma velha conhecida na ponteira Michelle, que faz sua quarta passagem pelo clube, e duas jovens jogadoras internacionais - a oposta americana Morgahn Fingall, de 24 anos, e a ponteira búlgara Maria Koleva, de 23.

Fluminense (RJ)

O Fluminense foi o sexto colocado na temporada 2024-2025 da Superliga. O técnico Guilherme Schmitz deixou o projeto depois de cinco temporadas e será substituído pelo experiente Marcos Miranda. Além do treinador, o time carioca também perdeu a levantadora Pri Heldes, que se afastou devido à gravidez, a ponteira dominicana Massiel Matos, a líbero Lelê e a levantadora Bruninha. Por outro lado, continuam a líbero da seleção brasileira Marcelle, a oposta Ariane, as ponteiras Amanda, Pietra e Vanessa Janke e as centrais Lara, Lays, Dani Seibt e Camila Paracatu. A veterana Fabíola e Amanda Sehn, ex-Pinheiros, são as novas levantadoras do time, que também trouxe a ponteira venezuelana Nelmaira Valdéz e as opostas Ana Medina e Carol Grossi.

Gerdau Minas (MG)

Vice-campeão em 2024-2025, o Minas viu a passagem do técnico italiano Nicola Negro no time chegar ao fim na última temporada. Hexacampeão nacional, o time mineiro trouxe o também italiano Lorenzo Pintus para subsituí-lo. Além de Nicola, também deixaram o time peças importantes das últimas temporadas, como a oposta Kisy, a levantadora americana Jenna Gray, a ponteira dominicana Yonkaira Peña, a ponteira/oposta holandesa Celeste Plak e a líbero Kika. A capitã Thaisa segue defendendo o Minas, assim como a central da seleção brasileira Julia Kudiess, as ponteiras Pri Daroit e Glayce, a oposta Amanda e a levantadora Fran. O Minas trabalhou bastante para repôr as saídas e mirou principalmente o mercado internacional, trazendo a levantadora polonesa Julia Nowicka, a ponteira canadense Hilary Johnson e a oposta russa Maria Khaletskaya, além da ponteira brasileira Ana Rüdiger, que estava no voleibol japonês. A líbero medalhista Olímpica Nyeme também está de volta depois de passar pela gravidez.

Osasco São Cristovão Saúde (SP)

Depois de conquistar o título da Superliga pela sexta vez em 2024-2025, o Osasco passou por algumas transformações. Elas não atingiram o comando técnico, que segue com o experiente Luizomar de Moura, agora também treinador da seleção cubana, à frente do time desde 2006. Melhor jogadora da Superliga, a ponteira Natália saiu, e além dela também deixaram Osasco as levantadoras Giovana e Kenya, a oposta azeri Polina Rahimova, a ponteira venezuelana Nelmaira Valdéz, a ponteira Mayara e a central americana Callie Schwarzenbach. Continuam no time paulista a líbero e capitã Camila Brait, a oposta Tiffany, a ponteira Maira e a central Valquíria. A americana Jenna Gray e Marina Sioto são as novas levantadoras, com a argentina Bianca Cugno chegando para a posição de oposta, Maiara Basso e a americana Caitie Baird reforçando as pontas e a central Mayhara retornando ao projeto depois de 14 anos.