Jogadoras e comissão técnica do Osasco comemoram com o troféu

Jogadoras e comissão técnica do Osasco comemoram com o troféu (Foto: CBV)

Depois de 13 anos, o Osasco São Cristovão Saúde está de volta ao topo do voleibol brasileiro. Um dos projetos mais longevos e vitoriosos do país, o time paulista venceu a edição 2024-2025 da Superliga Feminina de Vôlei na quinta e conquistou seu sexto título na competição.

Jogando diante de mais de dez mil torcedores no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o Osasco levou a melhor na grande final do torneio e bateu o SESI Vôlei Bauru por 3 a 1 (26-24, 19-25, 28-26, 25-20) para garantir o troféu da competição.

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Com a vitória, o Osasco conquistou seu sexto título nacional (2002-2003, 2003-2004, 2004-2005, 2009-2010, 2011-2012 e 2024-2025), dando fim ao seu maior jejum de conquistas desde o início da Superliga. O time paulista é, agora, o segundo maior vencedor da competição, ao lado do Minas, e atrás apenas do SESC RJ Flamengo, que soma 12 conquistas.

A volta ao topo do pódio na Superliga também coroa uma temporada perfeita do Osasco, que venceu todos os títulos que disputou em 2024-2025 – o time ganhou também a Copa Brasil e o Campeonato Paulista, superando o SESI na decisão dos dois torneios, e garantiu a ‘Tríplice Coroa’.

Natália é a melhor jogadora

A conquista de quinta foi marcante para o técnico Luizomar de Moura, que está à frente do projeto desde 2006 e celebrou seu terceiro título, a líbero e capitã Camila Brait, que também participou das três últimas vitórias, e a ponteira Natália, que fez parte da vitoriosa campanha de 2009-2010.

“Voltar a vencer a Superliga ao lado do Luiz e da Brait, não poderia esperar nada melhor,” disse Natália. “Me emocionei muito no fim do jogo porque sabemos bem a pressão que sofremos todos os dias. Não esperava conquistar a Tríplice Coroa e fazer história no clube nessa minha volta. Fico feliz de ver as meninas do time crescendo também. Só a Brait e eu tínhamos jogado uma final de Superliga antes de hoje e agora todas elas têm um título no currículo. Nos unimos e nos ajudamos muito e isso faz a diferença no final.”

A ponteira campeã Olímpica de 36 anos foi a maior pontuadora da final, liderou a vitória do Osasco com 25 pontos (22 ataques, dois bloqueios e um ace) e foi premiada como a melhor jogadora da temporada. A oposta Tifanny também teve atuação decisiva, com 24 pontos (18 ataques, cinco bloqueios e um ace), enquanto Camila Brait levou o Troféu Viva Vôlei da partida.

Pelo SESI, a oposta Bruna Moraes, com 24 pontos (22 ataques, um bloqueio e um ace), e a ponteira venezuelana Roslandy Acosta, com 19 (16 ataques e três bloqueios), foram os destaques na decisão.

“Estou muito feliz pelo nosso time,” disse a levantadora e capitã Dani Lins. “Jogamos como um grupo e superamos muitos obstáculos individuais e coletivos durante a temporada para chegarmos a todas as finais. Nos dedicamos bastante e queríamos muito ter vencido, mas tinha um time muito forte e que também se empenhou muito do outro lado da rede.”

Ao fim da partida, a seleção da Superliga 2024-2025 foi anunciada, tendo Dani Lins (SESI) como levantadora, Kisy (Gerdau Minas) como oposta, Natália (Osasco) e Sofya Kuznetsova (Dentil Praia Clube) como ponteiras, Thaisa (Gerdau Minas) e Adenízia (Dentil Praia Clube) como centrais e Camila Brait (Osasco) como líbero. Luizomar de Moura foi o melhor técnico e a oposta Jheovana, do Flor de Ypê Paulistano Barueri, levou o troféu de revelação.

A final da Superliga Masculina, que reunirá Sada Cruzeiro e Vôlei Renata Campinas, será realizada no domingo, às 10h, também no Ibirapuera.

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