Brazil (BRA) vs. France (FRA) women - Pool C #56463910

Parar a ponteira Héléna Cazaute deve ser uma das prioridades do Brasil no duelo de quinta

Lutando para chegar às semifinais do Campeonato Mundial de Vôlei pela quinta vez nas últimas seis edições do torneio, o Brasil volta a reencontrar a França na Tailândia nesta quinta, pelas quartas-de-final da competição.

Adversárias na fase de grupos, brasileiras e francesas voltarão a medir forças no torneio às 7h de Brasília, no Huamark Indoor Stadium, em Bangkok, na terceira partida da fase de quartas-de-final do evento.

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Vice-líder do Ranking Mundial, o Brasil chega às quartas-de-final invicto, tendo superado Grécia, França e Porto Rico na fase de grupos em Chiang Mai e a República Dominicana nas oitavas-de-final, já na capital tailandesa.

“A gente não ganhou nada ainda, e agora a gente enfrenta a França, que só tem crescido, tanto na Liga das Nações como no Mundial, principalmente,” destacou a capitã Gabi. “Fizeram uma partida incrível contra a China, estão sacando muito bem. A gente tem tido um pouco de dificuldade com os times que estão sacando com bastante eficiência, no side out e nas bolas altas, então, é um ponto de atenção. Temos que entender que a gente tem que começar a partida com uma agressividade muito grande, porque é um time que vai nos pressionar.”

A ponteira de 31 anos é a principal pontuadora brasileira no Mundial até o momento com 65 pontos, nove a mais que a companheira de posição Júlia Bergmann. As duas também se destacam na recepção, com Gabi aparecendo em segundo lugar no Mundial com 40 acertos e Júlia em quarto, com 36. No bloqueio, as centrais Júlia Kudiess e Diana seguem produzindo em alto nível e estão em primeiro e segundo lugar nas estatísticas, com 15 e 13 pontos, respectivamente.

As seleções se enfrentaram duas vezes nos últimos meses e, ainda que o Brasil tenha levado a melhor nos dois confrontos, precisou do tie-breaker para vencer tanto o duelo na Liga das Nações de Vôlei (VNL) quanto o do Campeonato Mundial.

“Vai ser um jogo difícil,” disse Júlia Bergmann. “Já jogamos contra elas e sabemos que vai ser ataque e defesa para tudo que é lado. Mas sabemos o que esperar e estudar.”

Cazaute e Ndiaye são as referências francesas

A derrota para o Brasil na segunda rodada da fase de grupos foi a única sofrida pela França no Mundial – fazendo sua quarta participação no torneio, a equipe europeia bateu Porto Rico e Grécia na fase de grupos e obteve o resultado mais surpreendente da competição até o momento nas oitavas-de-final, eliminando a China.

A ponteira Héléna Cazaute a oposta Iman Ndiaye são as principais referências ofensivas da seleção francesa, que é treinada pelo espanhol Cesar Hernández, no Mundial. As duas estão as principais pontuadoras da competição, com Cazaute aparecendo em segundo lugar com 89 pontos e Ndiaye vindo em quarto, com 80.

As duas também são fundamentais no saque, principal fundamento francês, com a oposta liderando a lista de sacadoras do Mundial com dez aces e a ponteira vindo em sexto lugar, com quatro – Cazaute lidera o Mundial no passe, com 54 ações. No fundo de quadra, o destaque é a líbero Juliette Gelin, primeira na defesa com 62 e quarta no passe, com 36 acertos.

“Vamos entrar em quadra sabendo que podemos nos orgulhar de tudo que já fizemos até aqui,” disse a ponteira Amélie Rotar. “Muita gente não esperava que chegássemos às quartas-de-final, então queremos seguir nos divertindo na quadra, que é uma das nossas forças. O Brasil é uma seleção fortíssima, mas sabemos que podemos enfrentá-la, porque já fizemos isso duas vezes esse ano. Seguramente teremos dificuldades e o que irá determinar se vamos passar ou não será como as enfrentamos.”

Campeonato Mundial 2025 - Tabela de Jogos & Resultados

Quem avançar do confronto entre brasileiras e francesas enfrentará a campeã Olímpica Itália nas semifinais. A equipe europeia derrotou a Polônia por 3 a 0 (25-17, 25-21, 25-18) na quarta pelas quartas-de-final.

Também na quarta, o Japão passou pela Holanda, vencendo por 3 a 2 (20-25, 25-20, 22-25, 25-22, 15-12). As japonesas agora aguardam pelo confronto entre Estados Unidos e Turquia, na quinta, às 10h30 de Brasília, para conhecerem suas adversárias na outra semifinal.

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