USA (USA) vs. Brazil (BRA) women - Pool 2 - Preliminary Phase #46452853

Ana Cristina foi a principal arma ofensiva do Brasil contra os Estados Unidos

Deu Brasil na reedição do duelo das semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris. Apoiada pela torcida que lotou o Ginásio do Maracanãzinho pelo segundo dia seguido, a seleção brasileira não teve dificuldades para bater os Estados Unidos nesta quinta pela Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2025 e seguir invicta e sem perder sets após duas rodadas.

Com atuação em alto nível diante de nove mil torcedores no Rio de Janeiro, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães mostrou autoridade e derrotou a jovem seleção americana por 3 a 0 (25-18, 25-17, 25-19) no segundo dia de disputas na capital carioca.

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O treinador manteve a base utilizada na estreia contra a Tchéquia, repetindo seis titulares – a levantadora Macris, a oposta Tainara, as ponteiras Ana Cristina e Julia Bergmann, a central Julia Kudiess e a líbero Laís. A única mudança na escalação inicial foi a entrada da central Lorena no lugar de Diana. Ao longo da partida, foram utilizadas a levantadora Roberta, a oposta Jheovana e as ponteiras Aline e Helena.

Destaque brasileiro na vitória sobre a Tchéquia na quarta-feira, Ana Cristina voltou a brilhar no Maracanãzinho. Com 20 pontos (16 ataques, dois bloqueios e dois aces) e atuação em alto nível durante toda a partida, a ponteira teve papel fundamental na vitória brasileira.

“Estou muito grata por poder jogar aqui mais uma vez,” disse Ana Cristina. “Tivemos alguns altos e baixos, mas, de uma maneira geral, foi um dia em que tudo funcionou bem para nós. É sempre bom ganhar dos Estados Unidos. É uma seleção muito forte e sempre que nos enfrentamos, é um clássico. Essa vitória vem em um bom momento e traz mais confiança para o nosso time.”

Com 12 pontos (dez ataques e dois bloqueios) anotados, a oposta Tainara também ofereceu importante contribuição ofensiva na vitória brasileira. Lorena e Julia Bergmann marcaram oito pontos cada, e Julia Kudiess terminou a partida com cinco.

“Jogamos muito bem, tanto ofensivamente quanto defensivamente,” Bergmann avaliou. “Nosso saque foi bom, mas poderíamos ter colocado mais pressão nelas. Mas ganhamos por 3 a 0 e estou muito orgulhosa do time.”

Com seis pontos somados, o Brasil é a única equipe a passar pelas duas primeiras partidas da VNL sem perder sets até o momento – o Japão venceu por 3 a 0 na estreia e folgou na quinta. O resultado positivo diante das americanas rendeu à seleção 7.11 pontos no Ranking Mundial, ligeiramente reduzindo a diferença em relação à líder Itália (442.98 a 415.41).

A maior pontuadora dos Estados Unidos na partida contra o Brasil foi a ponteira Logan Eggleston, que fez 13 pontos (12 ataques e um bloqueio). A também ponteira Roni, que defendeu o SESC RJ Flamengo por duas temporadas, fez nove (sete ataques e dois aces).

Após as duas primeiras vitórias, o Brasil terá a sexta-feira livre no Rio de Janeiro. O time volta a jogar no sábado, às 13:30, diante da Alemanha, e encerra sua participação na primeira semana da VNL no domingo, às 10h, diante da campeã Olímpica Itália.

Itália bate a Alemanha no tie-breaker

Adversárias do Brasil no final de semana, italianas e alemãs se enfrentaram no outro jogo do dia no Maracanãzinho, e as campeãs Olímpicas, que não puderam contar com a oposta Paola Egonu, que teve uma indisposição após o treino da manhã, suaram para vencer por 3 a 2 (22-25, 25-10, 20-25, 25-13, 15-9). Substituta de Egonu, Ekaterina Antropova brilhou com 31 pontos.

VNL 2025 – Tabela de Jogos e Resultados

O segundo dia de jogos da VNL 2025 teve duas zebras em Ottawa, no Canadá, onde a Bulgária bateu a República Dominicana por 3 a 1 (25-21, 30-32, 25-19, 31-29) e a Holanda derrotou a seleção local, também por 3 a 1 (25-18, 22-25, 25-15, 25-23).

Em Pequim, a Polônia mostrou força, superando a seleção chinesa por 3 a 1 (25-22, 20-25, 25-19, 25-21), enquanto a Bélgica conquistou sua primeira vitória na competição, passando pela Tailândia, também por 3 a 1 (25-22, 25-23, 24-26, 25-22).

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