Brasil sofre, mas vira diante da Alemanha e segue invicto

O Brasil enfrentou, neste sábado, seu maior desafio na Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2025 até o momento e, com muita luta, manteve a invencibilidade na competição diante de milhares de torcedores no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Depois de bater a Tchéquia e o Estados Unidos nas primeiras rodadas do Grupo 2, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães teve pela frente a seleção da Alemanha na tarde de sábado e, apesar de se ver atrás no placar ao fim do terceiro set, reagiu e conquistou importante vitória por 3 a 2 (25-23, 21-25, 23-25, 25-20, 15-8) na véspera do esperado duelo contra a campeã Olímpica Itália.

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Depois de aproveitar um dia de folga após a vitória sobre os Estados Unidos, o Brasil voltou à quadra no sábado com a mesma escalação utilizada diante das americanas, tendo a capitã Macris como levantadora, a oposta Tainara, as ponteiras Ana Cristina e Julia Bergmann, as centrais Lorena e Julia Kudiess e a líbero Laís. Foram utilizadas ainda a levantadora Roberta, a oposta Jheovana, as ponteiras Aline e Helena e a central Luzia.

Maior pontuadora do Brasil nas vitórias diante de tchecas e americanas, a ponteira Ana Cristina ocupou o posto mais uma vez no duelo com as alemãs, produzindo 21 pontos (18 ataques, dois bloqueios e um ace).

“O resultado de 3 a 2 diz por si só,” disse Zé Roberto. “Estávamos perdendo por 2 a 1 e a Alemanha não estava sendo muito pressionada. É um time que, se deixar crescer, acredita. O importante foi o quarto set, que a gente conseguiu mudar o padrão do jogo, nosso sistema defensivo começou a funcionar mais, assim como a relação saque-bloqueio-defesa e os contra-ataques. No tie-breaker, saímos atrás, conseguimos virar e fomos abrindo pontos em função do nosso sistema defensivo e do bloqueio.”

Lorena, titular pela segunda vez consecutiva, e Julia Bergmann também tiveram papel de destaque na equipe, marcando 15 pontos cada. Jheovana, que veio do banco nos três primeiros sets e foi titular nos dois últimos, também brilhou, anotando 14 (11 ataques, dois bloqueios e um ace).

“As jogadoras que vieram do banco trouxeram uma energia nova e foram muito bem,” disse Julia. “Foi a primeira vez da Jheovana no time titular e ela foi muito bem. Tivemos altos e baixos, mas no final fomos bem e vencemos o tie-breaker com uma ótima vantagem. A torcida comemorou cada ponto nosso e nos deu muita força também.”

Com a vitória, o Brasil chegou a oito pontos na VNL 2025 e ocupa a terceira colocação, atrás do Japão, que soma nove, e da Itália, que tem os mesmos oito que o Brasil, mas saldo de pontos superior.

Na Alemanha, que tem cinco pontos com uma vitória e duas derrotas, a ponteira Lina Alsmeier e a oposta Emilia Weske foram as principais pontuadoras, com 17 pontos cada. A também ponteira Maria Tabacuks fez outros 15.

Depois de obter vitórias sobre Tchéquia, Estados Unidos e Alemanha, o Brasil se despede da torcida na semana de abertura da VNL com o confronto mais esperado do grupo, enfrentando a campeã Olímpica Itália, no domingo, às 10h.

Japão segue sem perder sets

A rodada de sábado da VNL consolidou a liderança do Japão, que conquistou sua terceira vitória sem perder sets em Ottawa, no Canadá, e chegou a nove pontos. Mesmo atuando como visitantes, as asiáticas foram amplamente superiores à seleção local e venceram por 3 a 0 (26-24, 25-20, 25-19). Mais tarde, às 20h30 de Brasília, a Bulgária enfrenta a Sérvia no encerramento da rodada.

No Rio, após a vitória brasileira sobre a Alemanha, foi a vez da Tchéquia conquistar sua segunda vitória seguida na VNL, a segunda no tie-breaker, batendo a Coreia do Sul por 3 a 2 (17-25, 25-17, 21-25, 25-9, 15-9).

VNL 2025 – Tabela de Jogos e Resultados

Os primeiros jogos do dia aconteceram em Pequim, na China, onde a Turquia tirou a invencibilidade da Polônia vencendo por 3 a 2 (25-21, 18-25, 25-23, 22-25, 15-7) e a seleção local dominou a França, triunfando por 3 a 0 (25-17, 25-18, 25-11).

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